
Poluição na China...
Por Débora Didonê e de Adriana Carvalho
Por Débora Didonê e de Adriana Carvalho
A China é vice-campeã na emissão de gases causadores do efeito estufa, perdendo apenas para os Estados Unidos. Cerca de 75% dos rios que abastecem as áreas urbanas estão contaminados e 30% das terras aráveis são afetadas pela chuva ácida. Cidades chinesas são há anos citadas em relatórios sobre poluição no mundo. Atualmente, Linfen, onde o enxofre e o arsênico originados das termoelétricas envenenam o ar e a água, é uma delas. Pequim, sede dos Jogos Olímpicos, é outra em estado crítico. Tanto que as autoridades trabalham para melhorar a situação antes de atletas e visitantes lá desembarcarem, em agosto.
O esforço maior para reverter o problema ocorreu nos últimos seis anos: as 1,1 mil usinas termelétricas foram substituídas por unidades alimentadas a gás - diminuindo a energia que tem como base o carvão -, e 200 indústrias, movidas para o interior. Um gigantesco projeto de arborização, com o plantio de 28 milhões de árvores, mudou o perfil da cidade.
As outras localidades, no entanto, estão longe de reduzir a poluição atmosférica. São mais seis cidades que deverão comportar 10,5 mil atletas, 500 mil visitantes estrangeiros e alguns milhões de turistas internos. As obras para abrigar toda essa gente e a presença delas nas cidades também geram poluição. Desde 2001, quando o país foi eleito sede das Olimpíadas milhares de operários trabalham para construir 37 espaços para as competições, três linhas de metrô, terminais rodoviário e ferroviário, aeroporto e dezenas de hotéis e para realizar melhorias na infraestrutura sanitária. Com tantas interferências, certamente o clima, o ar e a água da região serão ainda mais abalados.
O esforço maior para reverter o problema ocorreu nos últimos seis anos: as 1,1 mil usinas termelétricas foram substituídas por unidades alimentadas a gás - diminuindo a energia que tem como base o carvão -, e 200 indústrias, movidas para o interior. Um gigantesco projeto de arborização, com o plantio de 28 milhões de árvores, mudou o perfil da cidade.
As outras localidades, no entanto, estão longe de reduzir a poluição atmosférica. São mais seis cidades que deverão comportar 10,5 mil atletas, 500 mil visitantes estrangeiros e alguns milhões de turistas internos. As obras para abrigar toda essa gente e a presença delas nas cidades também geram poluição. Desde 2001, quando o país foi eleito sede das Olimpíadas milhares de operários trabalham para construir 37 espaços para as competições, três linhas de metrô, terminais rodoviário e ferroviário, aeroporto e dezenas de hotéis e para realizar melhorias na infraestrutura sanitária. Com tantas interferências, certamente o clima, o ar e a água da região serão ainda mais abalados.
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